top of page
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • LinkedIn
  • YouTube
  • TikTok

IA DE HOJE, POEIRA AMANHÃ. O QUE FICA É A PRESENÇA


ree

A inteligência artificial é a palavra mais repetida do nosso tempo.Cada conferência, cada manchete, cada pitch de startup carrega o mesmo refrão: “o futuro é a IA”.


Mas o futuro não é hype. O futuro não é ruído.O futuro é aquilo que resiste ao tempo — e o que resiste não é algoritmo, é presença.


A tecnologia é vento. O que nos ancora é a forma como estamos, criamos e escolhemos nesse vendaval.


1. O Brasil ainda está no início da curva


Apesar da avalanche de notícias, a realidade é que a maior parte dos brasileiros ainda não usa IA generativa.


Uma pesquisa Datafolha mostrou:


  • 93% já tiveram algum contato indireto com IA (em apps, compras, recomendações).

  • Mas 57% nunca usaram ChatGPT ou similares para texto.

  • E 69% nunca criaram imagens com IA.


Isso mostra uma fissura entre a narrativa e a prática. O discurso é de revolução, mas a adoção real ainda é tímida. A maioria está na borda do mar, não dentro da onda.

2. Presença é infraestrutura, não espetáculo


Enquanto parte do público ainda olha com desconfiança, alguns lugares já plantam estruturas para o futuro.


Um exemplo é Goiás: o estado lançou a primeira Lei de Inteligência Artificial no Brasil, criando governança, sandbox regulatório, estímulo a startups e programas de capacitação nas escolas.


É presença política. É presença econômica. É presença educativa. Quem investe em raiz agora, colhe solidez quando a poeira baixar.


3. A sombra da bolha, quando barulho é demais



Startups com 3 pessoas sendo avaliadas em bilhões. Capital especulativo inflando promessas que não têm base real. Ele comparou a situação com a bolha das pontocom.


Outros analistas reforçam: os investimentos em IA já movimentam trilhões, mas parte desse capital é espuma, capital que não gera presença, só ruído.

Isso nos lembra: quem constrói apenas sobre hype, implode. Quem constrói sobre fundamentos, sustenta.


4. Entre o medo e a euforia: o humano no meio do vendaval


O discurso do medo já circula: quem não usar IA vai ficar para trás”. Diretores de gigantes como a AWS repetem isso quase como ameaça.


De outro lado, há a euforia: “a IA vai resolver tudo, basta delegar”.

Ambos são extremos frágeis. O medo paralisa. A euforia aliena. O que precisamos não é submissão cega nem entusiasmo raso. É presença lúcida: olhar para a tecnologia como ferramenta, não como fetiche.


5. O que fica quando a poeira baixar


O SAS, referência global em analytics, já deixou claro: a IA é poderosa porque analisa volumes imensos de dados e automatiza padrões.Mas ela não tem intenção, nem propósito.


Quem dá direção é a presença humana.Quem sustenta impacto é a comunidade que constrói significado.


A cada ciclo tecnológico a história se repete:

  • Na Revolução Industrial, máquinas prometeram fim do trabalho humano.

  • Na era digital, computadores prometeram uniformizar conhecimento.

  • Hoje, a IA promete substituir a criatividade.


Mas sempre sobra o mesmo traço: a presença de quem sabe usar a ferramenta como extensão, não como substituto.


6. Presença como resistência


Presença é mais do que estar online.É estar com clareza, consistência e intenção.


  • É a empresa que não corre atrás de cada hype, mas fortalece sua identidade.

  • É o criador que não delega a alma do seu conteúdo para um robô.

  • É a comunidade que não se deixa enganar pela espuma do novo.


Presença é o que separa quem atravessa gerações de quem desaparece no primeiro vento forte.


IA hoje é manchete. Amanhã, é poeira. Mas a presença de quem planta raiz, sustenta narrativa e constrói impacto, essa não desaparece.

Não é a ferramenta que garante futuro. É a forma como você se posiciona diante dela.


A IA de hoje pode sumir na poeira do tempo. Mas sua presença, essa, se construída com verdade, ecoa para sempre.


Comentários


APRENDA COM O CLÃ

ACESSE AGORA!
bottom of page