A ARTE DE DIZER POUCO E IMPACTAR MUITO
- Nosso Clã
- 9 de ago.
- 2 min de leitura

O mercado está lotado de gente falando demais. Mas poucos dizem algo que vale a pena ser ouvido. No Nosso Clã, aprendemos cedo: quem precisa de muitas palavras para convencer, geralmente não tem nada a dizer. O excesso não informa. O excesso distrai. E no marketing, distração é a morte da atenção.
Por que falar menos é mais
Vivemos na era da overdose de conteúdo. Feed lotado, inbox cheia, notificações que nunca param. Se você não cortar o ruído, vira parte dele. A verdade é que a maioria das marcas está brigando para ver quem fala mais alto, quando deveriam brigar para ver quem diz melhor. Quando você reduz as palavras, o que sobra ganha peso. O silêncio entre elas também.
O poder do corte
Um texto sem corte é como uma faca sem fio. Cansa o braço, gasta energia, mas não corta nada. Cortar exige coragem. Coragem para deixar o essencial nu, sem amarras e sem enfeites.
No Clã, chamamos isso de verdade crua. Ela não precisa de maquiagem para causar impacto. Ela se sustenta sozinha.
Como dizer pouco sem ser raso
Falar pouco não é falar vazio. O segredo é a densidade: a capacidade de embutir camadas de significado em cada palavra. É quando uma frase curta faz a pessoa parar, pensar e até repensar a própria vida.
Algumas formas de chegar lá:
Escolha palavras com peso emocional.
Use imagens mentais fortes.
Aposte na pausa — ela fala mais do que você imagina.
Remova o óbvio: se não acrescenta, atrapalha.
Exemplos de quem domina essa arte
Apple: “Think Different”.
Nike: “Just Do It”.
Basecamp: “Work doesn’t have to be crazy”.
Três palavras. Três mundos. Essas marcas entenderam que o que fica na memória não é a quantidade, é a intensidade.
Quando falar menos é perigoso
Existe um risco: a ambiguidade excessiva. Se a sua mensagem é tão curta que ninguém entende, você não impactou — você confundiu. Impacto é clareza com força. Mistério sem clareza é só ruído chique.
No Clã, cada palavra é uma flecha
E flechas não são disparadas em rajada. Cada uma tem um alvo. Cada uma é pensada para atravessar a superfície e chegar no que realmente importa.
Não é quantidade de tiros. É precisão.
Se quer ser lembrado, não fale mais alto: fale melhor. Se quer que sua mensagem dure, corte até sobrar só o que importa. A arte de dizer pouco e impactar muito não é economia de palavras. É investimento de sentido.
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