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O DECLÍNIO DO MARKETING DE INFLUENCIADORES: O QUE VEM DEPOIS?

Durante anos, o marketing de influenciadores foi tratado como o “Santo Graal” das marcas. Bastava pagar uma celebridade digital, e o público seguiria como rebanho fiel.


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Mas o feitiço virou contra o feiticeiro:


  • O público cansou de recomendações plásticas.

  • A confiança caiu.

  • E marcas começaram a perceber que fama não paga conta — nem garante conversão.


O marketing de influenciadores, como conhecemos, está em declínio. A questão não é se, mas o que vem depois.


1. O que foi (e ainda é) o marketing de influência


De acordo com a Mailchimp, marketing de influenciadores sempre foi a prática de usar personalidades digitais para amplificar mensagens de marca. A RD Station reforça: o modelo trouxe visibilidade, mas depende da confiança do público no influenciador, e confiança é um recurso em queda livre.


No auge, ele funcionou. Mas a saturação mudou o jogo.


2. A saturação e o desgaste


Segundo o Sebrae, o problema não é só custo. É percepção: quando todo influenciador faz publi, o público aprende a identificar — e a ignorar (Sebrae).

  • Excesso de publis iguais → perda de autenticidade.

  • Influencers com alcance, mas sem credibilidade → queda na conversão.

  • Marcas apostando apenas em fama → investimentos com ROI cada vez mais baixo.

A própria Exame já cravou: a fama digital não paga boleto — e toda uma geração descobriu isso na marra (Exame).


3. O que está acelerando esse declínio


  • Algoritmos instáveis: a Meta vem mudando regras, e segundo análises do Meio & Mensagem, isso fez o mercado de influência sangrar ainda mais (Meio & Mensagem).

  • Desconfiança crescente: consumidores priorizam autenticidade em vez de “fama alugada”.

  • Custo x retorno: relatórios apontam queda de engajamento em grandes perfis, enquanto microcriadores entregam mais impacto por menos.

  • UGC em alta: conteúdo criado por consumidores comuns gera mais credibilidade que campanhas caras.


4. O que vem depois?


O fim do marketing de influência não é o fim da influência. É só mudança de formato.


As tendências já apontam para o que substitui o modelo desgastado:


  1. Comunidades de marca – em vez de terceirizar voz, as empresas constroem espaço próprio de pertencimento.

  2. Criadores de nicho – menos audiência, mais profundidade. Credibilidade supera alcance.

  3. UGC (User Generated Content) – depoimentos reais, resenhas e reviews espontâneos têm mais força que qualquer publi de celebridade.

  4. Funcionários como influenciadores – a voz interna da empresa vira ponte de autenticidade.

  5. Experiências ao invés de anúncios – marcas investindo em vivências que os próprios clientes espalham.


Um estudo citado pela Exame lista justamente isso: em 2025, o marketing caminha para modelos baseados em comunidade, dados e autenticidade radical.


5. O recado final para marcas


O marketing de influenciadores não morreu, mas perdeu a ingenuidade. O futuro não está em pagar por “fama”, mas em cultivar credibilidade e impacto real.

As marcas que entenderem isso cedo vão sair na frente. As que ainda correm atrás de likes de celebridades digitais… estão gastando em eco vazio.


O declínio do marketing de influenciadores não é crise, é ajuste natural. O público amadureceu. O mercado também precisa amadurecer.


O que vem depois não é menos influência. É influência mais humana, mais nichada, mais verdadeira.


Quem ainda mede relevância por número de seguidores está olhando para trás. Quem aposta em confiança e comunidade, já está jogando o jogo do futuro.

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